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Vacina para vírus HPV: detalhamento e explanação

No Brasil temos disponíveis dois tipos de vacina para vírus HPV: a quadrivalente recombinante e a vacina contra vírus oncogênicos de HPV. As duas vacinas possuem aspectos semelhantes, mas contempla cobertura varial e meio de transporte diferentes dos elementos que irão promover a imunização, ou seja, diferentes respostas contra o vírus.

 

Como ocorre a proteção?

Compostas por partículas semelhantes do capsídeo viral, não contém DNA viral, portanto não produzem doença. A proteção da vacina de HPV ocorre pelo estímulo do organismo na produção de anticorpos por volta de mais de 95% quando comparada à infecção viral que produz uma resposta de 54-69% de produção de anticorpos. Os anticorpos produzidos pela vacina demoram a desaparecer, tornando a imunidade à doença maior (provavelmente por 9 anos) e ainda não foi estabelecido se, após alguns anos, será ou não necessário um reforço vacinal.

 

Quando vacinar?

A vacinação para HPV deve ser realizada preferencialmente antes do início da vida sexual ou quando há elevado potencial de exposição ao vírus HPV (como por exemplo, no início de um relacionamento em que sabe-se que o parceiro tem o vírus do HPV).

 

As vacinas devem ser usadas como um método profilático (preventivo) e não como tratamento para infecção vigente. Não deve ser vista como terapia e não altera a história natural da infecção instalada. Como as vacinas não contemplam todos os tipos do vírus do HPV, realizar a vacinação não libera a paciente da rotina ginecológica, que deve ser mantida de acordo com as orientações do médico que a assiste.

 

Efeitos colaterais e resposta da Vacina para vírus HPV

A vacina para HPV é bem segura, com efeitos colaterais tênues como dor local e ardor, na maioria das vezes, e pode ser administrada por pacientes mesmo imunodeprimidos. A resposta à vacinação depende da competência do sistema imunológico da paciente. Assim, mulheres mais jovens e que possuem melhor sistema imunológico terão uma resposta mais eficiente à vacina, quando comparadas às mulheres mais velhas e as imunodeprimidas.

 

Caso a paciente tome a vacinação de forma incompleta, deverá apenas completá-la tão logo possível e não reiniciar o novo esquema vacinal. Não se indica também fazer as duas vacinas ou misturá-las no esquema vacinal. A escolha do tipo de vacina para HPV a ser usada deve ser feita pelo médico assistente.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da infecção pelo vírus HPV é feito através dos exames de Colpocitologia Oncótica (Papanicolau), Colposcopia, Vulvoscopia e pesquisa direta do HPV por métodos de Biologia Molecular. Não há testes sorológicos comerciais para diagnóstico do vírus ou anticorpos contra os vírus (pesquisa de imunidade).

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