Sem dúvida a infecção do trato genital pelo HPV piora a qualidade de vida da mulher, do casal e, consequentemente, da família. Muitos são os mitos sobre a doença e, a insegurança gerada no relacionamento após o diagnóstico do vírus HPV em um dos parceiros – ou em ambos – desestrutura o relacionamento do casal.
HPV e câncer genital
O que fazer após o diagnóstico? Qual o melhor tratamento? Qual é a evolução da doença? E a gestação na presença do vírus HPV? São algumas entre tantas outras questões levantadas. Entretanto, o que o casal tem que compreender e acreditar é que a infecção pelo HPV, acompanhada adequadamente e tratada de forma correta não causará o tão temido câncer do colo uterino.
O câncer genital HPV induzido só ocorre em pacientes que não realizam os exames ginecológicos de rotina e o adequado acompanhamento sob a supervisão do médico de sua confiança. Outro fator definitivo para o desenvolvimento do câncer genital é a competência do sistema imunológico, ou seja, quem vence o vírus HPV sempre será a paciente que tem um sistema imunológico competente.
Assim, a prevenção do câncer genital envolve rotina ginecológica, acompanhamento adequado da infecção por um profissional competente e melhora da qualidade de vida.
Formas de prevenção do Vírus HPV
A qualidade de vida, causa definitiva para o equilíbrio do organismo, envolve vários fatores que levam a saúde física e mental como uma alimentação adequada, qualidade do sono, atividade física de rotina, não fumar e vivenciar menos situações de stress. Vários tratamentos são propostos e são eficazes tornando a infecção pelo vírus, na maioria dos casos, temporária.
Os diferentes subtipos de vírus do HPV foram agrupados em dois grandes grupos: o grupo de baixo risco para indução do câncer e o de alto risco para indução do câncer. Esta divisão nos dias de hoje é bastante questionável porque há pacientes com vírus do grupo de baixo risco que desenvolveram câncer genital e pacientes com o vírus do grupo de alto risco que não desenvolveram câncer genital.
As pesquisas recentes mostram que existem subtipos de vírus do HPV que apresentam uma proteína capaz de promover o câncer genital e subtipos virais que não possuem esta proteína, consequentemente terão menos chance de promover o câncer genital, tornando sua infecção temporária.
